No RS/6000 SP, cada nó de processamento executa seu próprio sistema operacional AIX a fim de facilitar o gerenciamento de cada nó. Os processadores nos nós são POWER3, PowerPC ou P2SC. A utilização de paralelismo entre os chips acaba gerando um desempenho total extremamente alto, já que a arquitetura foi preparada e permite essas características.

O paralelismo no SP é dado através de memória distribuída com a comunicação feita através de troca de mensagens. Para evitar que a constante troca de mensagens torne-se um gargalo do sistema, adota-se um switch de alta velocidade conhecido como switch SP. Conforme o sistema cresce em quantidade de nós, torna-se mais vital o desempenho geral desse switch. Em sistemas beirando 128 nós de processamento, torna-se extramemente vital a latência mínima no envio de mensagens entre os nós.

Componentes básicos

Os componentes básicos do RS/6000 são:

• frames
• nós de processamento
• switches
• nós de extensão
• estação de controle
• adaptadores para conexões de rede
• unidades de disco

Frames. Os frames são básicamente as estruturas de montagem do sistema. São destinados a armazenar os nós e os switches num local de forma a facilitar a manutenção.

Nós de processamento. O IBM RS/6000 permite até 128 nós de processamento que podem ser divididos em múltiplos frames. Algumas aplicações especiais permitem a ligação de até 512 nós, porém é raro. No máximo, um único frame suporta 16 nós. Cada nó do sistema pode ter até 8 processadores, dependendo da escolha feita pelo usuário. Os nós disponíveis hoje podem ser encontrados utilizando tecnologias como SMP, PCI ou MCA.

Switches. OS switches são responsáveis pela alta performance do SP pois trata da conexão entre os diversos nós. Eles conectam todos os nós de processamento com um mínimo de quatro caminhos diferentes entre qualquer par de nós. Opcionalmente, podem ser usados também para conectar o sistema com dispositivos externos. Os switches mais externos são chamados de switches SP, disponíveis em modelos de 8 ou 16 portas.

Nós de extensão. Um nó de extensão é um outro nó adicionado ao sistema pórém ele não exerce as mesmas funções padrões dos demais. Uma das possíveis funções deste nó é atuar como um roteador SP, que conecta uma rede SP a qualquer outra rede de alta performance, como ATM, Sonet, Ethernet e FDDI.

Estação de controle. A estação de controle, como o próprio nome diz, serve para gerenciar o sistema. O administrador do sistema não necessariamente precisa efetuar login diretamente na estação de controle; pode-se realizar tarefas administrativas no sistema bastando conectar-se remotamente à estação de controle.

Adaptadores para conexões de rede. Os adaptadores de rede são necessários para efetuar a conexão do sistema com redes externas. A rede de comunicação entre os nós e a estação de controle é exclusiva para a administração do sistema, e por isso, não deve ser utilizada para outros fins.

Unidades de disco. As unidades de disco no SP são anexadas diretamente ao sistema (DAS).

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