Arquitetura de Computadores - RS/6000
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RS/6000
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Visão geral da arquitetura do RS/6000

A arquitetura do RS/6000 usa uma implementação superescalar, onde múltiplas instruções são executadas simultaneamente. As unidades de ponto flutuante e de ponto fixo era integradas à CPU, com isto, um alto número de instruções era executado e tornava possível um alto nivel de paralelismo.

A IBM tinha como proposta atender diversas áreas do mercado, como científicas e comercias, e para isso foram desenvolvidos vários modelos dessa arquitetura. Esses modelos são:

  • Modelo RISC System entry-level: estação de trabalho sem disco, com custo bastante reduzido.
  • Modelo RISC System em desktop: parecido com um PC, mas com um desempenho bastante superior.
  • Modelo RISC System em torre: torre com desempenhos superiores aos demais modelos e com uma configuração mínima mais avançada.
  • Modelo RISC System em rack: modelo montado em rack com o intuito de possibilitar a expansão com maior facilidade e versatilidade.

A partir da possibilidade de conectar várias estações RS/6000 em clusters, a IBM criou uma nova máquina, o RS/6000 SP (Scalable Paralel (paralelo e escalável)). Essa maquina engloba as principais características que são:

  • processamento paralelo massivo (vários processadores)
  • facilidade da decisão de qual a configuração de máquina se adequa melhor para cada tarefa específica.

O primeiro SP a surgir foi o RS/6000 SP1; a seguir foi lançado o RS/6000 SP2. As máquinas da geração atual são chamadas de RS/6000 SP ou apenas de SP. Na Fig. 1 abaixo pode ser observado a evolução e a utilização da família RS/6000. Inicialmente somente uma estação de trabalho era utilizada. A seguir, várias estações de trabalho foram agrupadas, sempre no intuito de se obter maior desempenho, por fim, com o SP, foi criada uma forma elegante e poderosa de interconectarem vários nós computacionais, objetivando-se atingir os tera flops de desempenho.

Evolução dos sistemas RS/6000 SP
Fig. 1: Evolução dos sistemas RS/6000 SP.

Os RS/6000 SP são máquinas que possuem desempenho muito elevado. Para isso, o projeto do SP teve alguns objetivos que foram alcançados que são:

  • Escalabilidade: forma de obter desempenho e permitir um crescimento incremental.
  • Possibilidade de upgrades: upgrades de firmware e de software podem ser executados sem a necessidade de se fechar a aplicação.
  • Alta disponibilidade: uso de manutenção concorrente e componentes redundantes.
  • Gerenciamento facilitado: uso de um único ponto de controle e de monitoração do sistema.
  • Interoperabilidade: conexões de rede e acesso a dados em mainframes.

Os SPs rodam o sistema operacional AIX (versão da IBM do UNIX), e o Parallel System Support Programs (PSSP), software que controla todo o sistema. A escalabilidade, a alta performance de comunicação e os processadores POWER3, POWER2 e PowerPC, possibilitam a manipulação de jobs com dados intensivos, com computação intensiva e com I/O intensivo de forma facilitada. Aplicações seriais e paralelas podem ser executadas simultaneamente, possibilitando o uso para as mais variadas situações como processamento científico, aplicações de banco de dados, processamento de negócios em batch, entre ouros.

A família SP, assim como o AIX e a RS/6000, tem uma política de aderir a padrões abertos de sistemas. Deste modo, as interfaces Ethernet, HIPPI, SCSI, FDDI, Token-Ring, ATM, SSA, ESCON, BMCA e Canais de Fibra são suportadas pelo SP. Na Fig. 2 temos algumas das principais características de software e de hardware do SP.

Algumas características do RS/6000 SP e dispositivos afiliados.
Fig. 2: Algumas características do RS/6000 SP e dispositivos afiliados.

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